Messias da Caixa

POR UMA CAIXA PÚBLICA E SUSTENTÁVEL
E PELOS DIREITOS DOS EMPREGADOS!

abraço

Entrevista com Messias

Nessa entrevista, Messias da Caixa, apresenta um balanço dos quatro meses de seu mandato. Ele assumiu a posição para cumprir o restante do mandato de dois anos de Rita Serrano, que renunciou ao cargo em 2023 para assumir a presidência.

Em meio aos desafios enfrentados neste curto período, Messias expressa preocupação com o uso da Caixa como moeda de troca política, destacando a importância de preservar a independência e a integridade da instituição.

Além disso, ele destaca sua preocupação com retrocessos nos direitos dos empregados e enfatiza a necessidade de garantir a sustentabilidade e integridade do banco.

1 – Nestes 4 meses, como você tem se posicionado no Conselho de Administração?

Mesmo sendo minoria, 1 eleito em 8 membros, tenho focado em levar o olhar dos empregados para a alta administração. Nesse período votei a favor de todas as iniciativas que garantam sustentabilidade para a Caixa, como a renegociação dos IHCDs, realizada na gestão da Rita Serrano.

Me posicionei contra o uso da Caixa como moeda de troca política. Contra as mudanças de dirigentes, alguns nunca atuaram na área para onde foram indicados, além do que, as mulheres foram substituídas por homens, em desrespeito a proporcionalidade aprovada no planejamento estratégico do banco em 2023.


2 – Em seu mandato, como abordou temas como direitos dos empregados, Saúde Caixa, Funcef, metas, etc.?

Apesar das limitações legais na qual os eleitos não podem participar de pautas que envolvam temas relacionados a Pessoas, a lei considera conflito de interesse, defendi no CA a retirada do teto do Saúde Caixa do estatuto, a necessidade de buscar soluções para o equacionamento da Funcef e a ampliação de medidas contra o assédio. Além disso, apoiei a realização de concurso público e metas factíveis, sempre considerando a realidade dos empregados.


3 – Qual a sua avaliação do acordo do Saúde Caixa?

O acordo, negociado entre os sindicatos e o banco, foi aprovado pela maioria. Acredito que, dentro dos limites legais e estatutários, foi o acordo possível. Continuarei pressionando o governo e a direção do banco para retirar o teto, visando garantir amplo direito à livre negociação.


4 – Quais foram as principais dificuldades nos 4 meses de mandato?

A primeira dificuldade foi assimilar as regras e o funcionamento do conselho.

Além disso, a falta de uma estrutura de comunicação interna para os eleitos foi um desafio, o que me levou um tempo para estruturar minhas redes sociais. Hoje, com as redes estruturadas estou prestando contas aos empregados através destes canais de comunicação.

Mas, sem dúvida a mudança brusca de gestão na Caixa foi a mais complexa. A Caixa teve em 10 anos, 8 presidentes, nenhuma empresa sobrevive a tanta instabilidade. Com a ascensão de Lula no governo e com Rita Serrano, na presidência, o banco revitalizou, paralisou o processo de privatização das operações, voltou a fazer investimentos em tecnologia, em processos, em pessoas, retomou o protagonismo de principal investidor de políticas públicas do país. Tivemos pela primeira vez maioria de mulheres na alta administração, a VIPES foi recriada e as negociações com entidades sindicais retomadas. 

Óbvio que muito ainda precisava ser feito para melhorar as condições de trabalho, mas os empregados estavam voltando a ter orgulho de trabalhar na Caixa. Aí de repente, o banco vira moeda de troca, com grupos políticos exigindo a entrega da empresa, para aprovar projetos do governo. Tudo isso impacta a continuidade das operações do banco e obviamente o CA foi muito demandado, me obrigando a estudar cautelosamente as pautas para decidir meu voto e buscar não permitir retrocesso.


5 – O que você acredita que poderia ser feito pra diminuir o uso da Caixa como moeda de troca?

Somente com o controle social isso será possível. Uma das medidas que proponho é eleger metade do conselho de administração pelos empregados garantindo maior fiscalização e continuidade das ações do banco.


6- Por que a reeleição?

Meu mandato foi prejudicado, reduzido para 8 meses até abril. No entanto, desejo cumprir a missão dada pelo corpo funcional na última eleição de forma plena.

 O apoio de várias entidades de representação, lideranças importantes e dos empregados me dá energia para enfrentar os desafios e continuar defendendo a Caixa Pública, sustentável e íntegra, bem como os direitos dos que constroem o banco, os empregados.


Mensagem final:

Conto com cada um de vocês nessa jornada pela Caixa que acreditamos! Estarei sempre em defesa da Caixa Pública, sustentável e íntegra, e dos direitos dos nossos valorosos empregados. Para se manterem informados, sigam-me @messiasdacaixa e no WhatsApp 61 9856-4240. Basta dar um oi para entrar na lista de transmissão.

Estamos juntos, sempre! Vote 3, vote Messias!

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